“Nós somos o que comemos.”
Para termos um corpo são, precisamos, como toda a gente sabe, de uma alimentação equilibrada, com todos os nutrientes essenciais e sem resíduos tóxicos. O que acontece é que a produção industrial de alimentos não tem conseguido assegurar estas exigências básicas. Primeiro, na produção em larga escala são usados um sem número de produtos químicos (fertilizantes, pesticidas, fármacos na pecuária) que podem alterar a composição dos alimentos e/ou permanecer como resíduos no produto final. Segundo, a necessidade de aumentar a durabilidade dos alimentos, resultante de uma cadeia cada vez mais comprida de intermediários e de distância perocrrida entre o terreno agrícola e o prato do consumidor, devido à globalização do mercado agrícola, levou ao desenvolvimento de uma série de técnicas de conservação dos alimentos. Estas técnicas passam pela colheita de frutos imaturos e tratamentos posteriores para induzir o amadurecimento, pelo uso de radiação, aplicação de gás, enceramento, congelamento etc. para aumentar a durabilidade dos alimentos. Quando os produtos são transformados ainda lhes são retirados certos nutrientes, adicionados outros e, como cereja no bolo, recebem ainda um conjunto de aditivos potencialmente nocivos para melhorar o aspecto, a funcionalidade ou o aroma... Durante estes processos de conservação e tranformação o valor nutricional dos alimentos é degradado enquanto que substâncias indesejadas se acumulam nos alimentos...
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