Basicamente trata-se de pensar que não se faz parte da sociedade, que uma pessoa se pode distanciar dela. Não dá.
Em vez de enfrentar os problemas como desafio colectivo em que cada um pode e deve dar o seu contributo, os "alternativos" tendem a distanciar-se e dizer: "Nós não temos culpa", "Nós somos diferentes" e "Nós não compactuamos!". Tudo o que é areia na engrenagem do "sistema" é bem-vindo.
Os desafios da actualidade são de facto imensos e como nos sentimos individualmente como não tendo poder nenhum para os resolver, nem nos queremos envolver e olhar para os detalhes onde um melhoramento seria possível com a nossa contribuição. Eu chamo a essa condição humana "condenação para o trabalho minucioso". Então parece mais fácil condenar toda a sociedade e tudo o que é convencional, virar-lhe as costas e ir para a eremida. Mas: a tentativa de salvação individual leva à salvação de alguma coisa que seja?!
Um amigo chamou-me à atenção que de facto o movimento "alternativo" é de resistência à cultura mainstream e estabelecimento de práticas culturais próprias. Talvez seja mais uma questão de linguagem uma pessoa se posicionar como alheia à "sociedade" se de facto se trata de um alheamento cultural propositado.
Wednesday, 23 January 2008
Mozambique
Tuesday, 22 January 2008
Thursday, 17 January 2008
Semmi baja, csok a torka véres
"Semmi baja, csak a torka véres."
This is an Hungarian saying, that my grandmother apparently used to say a lot: "No worries, only the neck is bleeding."
This is an Hungarian saying, that my grandmother apparently used to say a lot: "No worries, only the neck is bleeding."
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